sexta-feira, 1 de julho de 2011

Influencias na atualidade


Analisando, a sociedade espartana, e a sociedade atual através da educação podemos observarmos os seguintes fatos:
Em esparta o ensino da criança começa aos sete anos claro que antes a criança tem uma educação branda pelo pais, mas ao chegar na escola a criança é preparada para algo mais social, ou seja, para prestar serviços a sociedade, Em esparta a divisão da educação é muito semelhante a nossa se observamos bem a educação espartana é dividida em  três fases e pela nossa lei a nossa também é : Ensino fundamental primeira fase Ensino Fundamental segunda fase e o ensino médio.
A educação espartana tinha como objetivo gerar cidadãos, que servissem o pais defende-o de forma militar. “A Secretaria de Educação Básica zela pela educação infantil, ensino fundamental e ensino médio. A educação básica é o caminho para assegurar a todos os brasileiros a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhes os meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores.(http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=293&Itemid=358). Podemos perceber que a nossa educação também possui este objetivo, criar cidadão prontos para defender o nosso pais economicamente. Se comparamos o ensino superior e o técnico observaremos o seguinte: todos estão voltados ao social pois eles nos preparam pra ter uma profissão que irá ajuda no desenvolvimento da sociedade, os técnicos já são bem mais enfatizados nas defasagens dos empregos (SENAC, SESI, SEBRAE com a diferença deles não serem governamentais).
As semelhanças estão na idade em que o menino era retirado de sua mão com idade em que se considera adequada para o ingresso da criança na escola. Sem falar na concorrência tanto nos vestibulares quanto no mercado de trabalho que nos força a sermos verdadeiros guerreiro espartanos, preparados desde os sete anos para enfrentar inimigos.

Safo


         Poetisa e educadora nascida em Mitilene, na ilha de Lesbos. Rivalizou com o poeta Alceo e, junto com ele, representa a criação da poesia lírica grega, em contraposição à poesia épica (Homero).
      Sendo devotada à deusa Afrodite, essa influência fez de Sapho uma artista e pedagoga de múltiplas linguagens. Ensinava às suas discípulas (chamadas hetairai = amigas, tratando-as como iguais e não como uma mestra, acima de suas alunas), além do que as demais escolas ensinavam: a leitura, a escrita – e nessa, a poesia, também as artes da sedução, como a dança e os detalhes da postura, do olhar, do perfume, o toque... o conjunto do ambiente em que a mulher devia dominar para reinar em sua família. As mulheres que foram suas discípulas tinham-lhe devoção e os homens que começaram a ver em suas esposas qualidades e por elas se enamorarem, também tinham-lhe admiração. Em meio a tantos inimigos, eram muitos e poderosos os que lhe eram gratos e protegiam-na.
        Orgulhosa do prodígio de suas alunas, observando nas mulheres a inteligência e a grandeza dos sentimentos somada à agradabilidade do convívio, Sapho passou a ter sua vida sexual somente dedicada às mulheres, o que também lhe garantia não perder a independência que adquirira – já que cada vez mais ganhava dinheiro e prestígio, e também por sua crença pessoal de que o amor devia ser o caminho natural ao sexo – e não somente a perpetuação da espécie – até mesmo independendo desse fator.
            Não foi discriminada por esse motivo, pois não era considerado que a afetividade e troca de carícias entre mulheres pudesse ser uma relação social de acasalamento resultando numa vida a duas (como é a tendência do homossexualismo feminino atual), mas um preparo para posterior encontro de uma mulher com seu homem, tornando-a mais hábil para que dela, esse se agradasse, favorecendo aos dois, pois eis que o homem se encantava de sua mulher e, assim, essa era elevada da condição comum das mulheres de sua época. Além disso, sua conduta era associada à deusa Afrodite, por sua inteligência e astúcia, pela beleza inigualável, sendo ela mesma considerada um símbolo da deusa do amor, sua sexualidade livre não foi bem aceita em muitas mentes castradas e racionais do período, mas isso não impediu que sua popularidade se estendesse, com suas ideias causando curiosidade e surpresa, influenciando também os costumes de toda a Grécia e de outros povos da Antiguidade Clássica.
"Semelhante aos deuses parece-me que há de ser o feliz
mancebo que, sentado à tua frente, ou ao teu lado,
te contemple e, em silêncio, te ouça a argêntea voz
e o riso abafado do amor. Oh, isso - isso só - é bastante
para ferir-me o perturbado coração, fazendo-o tremer
dentro do meu peito!
Pois basta que, por um instante, eu te veja
para que, como por magia, minha voz emudeça;
sim, basta isso, para que minha língua se paralise,
e eu sinta sob a carne impalpável fogo
a incendiar-me as entranhas.
Meus olhos ficam cegos e um fragor de ondas
soa-me aos ouvidos;
o suor desce-me em rios pelo corpo, um tremor (...)

A Educação das Mulheres em Esparta

          
          A educação das mulhres era objeto de um esforço paralelo: recebiam elas uma formação estritamente regulamentada, na qual a música, a dança e o canto desempenham um papel mais apagado que a ginástica e o esporte. A graça arcaica cede o passo a uma concepção utilitária e crua a mulher espartana tem o dever de ser antes de tudo uma mãe fecunda em filhos vigorosos. Sua educação é subordinada a esta preocupação de eugenia procura-se "tirar-lhe a delicadeza e a feminilidade", enrijecendo lhe o corpo, obrigando-a a exibir-se nua nas festas e nas cerimônias: o objetivo era fazer das virgens espartanas robustas viragos sem complicações sentimentais, que se acasalarão ao melhor dos interesses da raça.  

Pederastia...

       
        O que era a pederastia? Nada era senão um campo de emanação de forças capaz de manter o ethos grego em perfeito estado. No cotidiano, era a atração de um homem, em geral mais velho e sábio, por um jovem, incapaz ainda de se colocar socialmente como um indivíduo grego, um cidadão da polis. Essa atração era o amor, a união e, enfim, o que decorre de uma união amorosa eficaz, que é o cuidado mútuo, mais especialmente o cuidado do mais velho com o mais novo, para que todas as virtudes de um cidadão de Esparta sejam adquiridas pelo jovem. 
       Como nós, modernos, os gregos esperavam da escola e do ginásio de esportes uma boa parte da educação formal. Mas eles não confiavam nessas instituições para a formação cultural do cidadão de Esparta. Eles viam a pederastia como a garantia da integração de cada jovem a sociedade espartana.
        Mas é interessante ressaltar que essa relação entre pessoas do mesmo sexo nem sempre se dava de forma sexual, afinal era uma relação de trocas de saberes relação entre um mestre e um aluno.

As Etapas da Educação de Esparta

         A educação propriamente dita vai dos sete aos vinte anos; ela é disposta sob a autoridade direta de um magistrado especial, verdadeiro comissário da Educação nacional. A criança é integrada em formações juvenis, cujas categorias hierarquizadas apresentam alguma analogia com as de nosso escotismo.A agogê espartana compreende treze anos, agrupados em ciclos:


Do 8º ao 11º ano, 4 anos de
“meninice”:
Do 12º ao 15º, 4 anos de "rapaz"
no sentido pleno:
Do 16º ao 20º, 5 anos de
efebia :
 OBS:  o nome espartano do efebo é irene

            A passagem por esses ciclos é progressiva: durante os quatro primeiros anos, os meninos eram reunidos somente para jogos e exercícios. Aos doze anos terminava a primeira fase da educação do menino espartano, ele então perdia suas roupas e perdia toda sua segurança e era enviado pros arredores da cidade de Esparta pra viver sozinho completamente nu. Dos doze aos dezesseis  anos nesse período de sua educação deveria aprender a praticar os conhecimentos que tinha adquirido na fase anterior teria que se alimentar sozinho teria que matar animais e retirar-lhes a pele para se cobrir por causa do frio e só poderia receber ajuda de outros rapazes na mesma faixa etária que também vivessem essa mesma situação não poderiam ser ajudados por pessoas adultas aos dezoito anos o rapaz era recolhido de volta a cidade de Esparta começava a ultima fase do treinamento.
         Nessa ultima fase o espartano era considerado sub- cidadão nesse momento permaneceria semi- nu prestando serviços a cidade e continuava seu treinamento militar não vestia roupas para aprender a suportar o frio comia muito pouco porque o exercito dava pouca comida ao rapaz para que ele faminto fosse obrigado a roubar comida, o furto é muito importante durante uma guerra e era preciso que os rapazes aprendessem a furtar, então forçavam eles a furtarem comida porque estavam com muita fome mas na aliviavam se o rapaz fosse pego furtando era chicoteado em publico.

O cultivo da coragem
       Platão, ao comentar a educação espartana, observou que sua principal falha era exatamente a ênfase excessiva nos exercícios físicos , conquanto que a boa educação resultava de um composto da ginástica e da música, aqui entendida como a educação humanística em geral. Além disso, a obsessão militarista impedia-os de saberem conduzir-se em tempos de paz e mesmo em administrar sociedades conquistadas por eles que não tinham os mesmos valores deles. A ausência de elasticidade os fazia perder. 
            A crítica maior, porém, dirige-se ao objetivo final disso tudo que era a de desenvolver exclusivamente a coragem. O jovem, transformado num menino-soldado, não teria receio de nada que envolvesse as artes militares, as manobras em campos de batalha ou as ameaças dos inimigos da coletividade. A coragem, antes de tudo, era uma obsessão espartana. Por conseqüência não apreciavam nenhum tipo de tolerância, nem desenvolveram sensibilidades outras que os tornassem mais humanos e cordatos. 
Qualquer fraqueza demonstrada era vista como pusilanimidade, algo veemente repelido do seio daquela sociedade. Para corrigir eventuais defeitos de comportamento e possíveis hesitações, os instrutores recorriam à sinistra presença do mastigáphoroi (mastigaphoroi), o “portador do látego”, encarregado em aplicar chibatadas e suplícios outros que eram estendidos inclusive às mulheres, paradoxalmente consideradas as mais livres e as mais endurecidas da Grécia Antiga.


         

AGOGÊ, a educação espartana

         educação espartana, que recebia o nome técnico de agogê (γωγή).  Tinha um fim claramente definido: o "adestramento" para as atividades militares.Estava orientada para a intervenção na guerra e a manutenção da segurança da cidade, sendo particularmente valorizada a preparação física que visava fazer dos jovens bons soldados e incutir um sentimento patriótico. Tinha uma peculiaridade de ser concentrada nas mãos do Estado e uma responsabilidade obrigatória do governo. Receber a agogê, ser educado segundo suas normas, era uma condição necessária, senão suficiente, para o exercício dos direitos cívicos.




         A lei, exigente, interessava-se pela criança antes mesmo de haver nascido. Quando nascia uma criança espartana esta era examinada por um conselho de anciãos que ordenava que as criaças fossem lançadas no monturo caso, elas fossem portadores de deficiência física ou mental ou não fossem suficientemente robustas. Passando por essa fase  logo em seguida com alguns meses de idade passava por um teste rigoroso de apneia, era mergulhado em um barriu com urina vinho e água para que lhes ardessem as mucosas e para ver quanto tempo ela aguentaria sem ar. Assim ate o dia de sua morte esta criança seria uma cidadão espartano.
         Até os sete anos o Estado consente em delegar seus poderes à família: nas idéias gregas, a educação ainda não começou; até os sete anos, trata-se apenas de "criação".

         

A cidade de Esparta

            
      
         Esparta foi uma cidade fascinante que chamava a atenção de todos por suas peculiaridades. Foi uma cidade de estrema  importância para o mundo antigo, tanto que a maior parte de sua história foi escrita por cidadãos ateniense (seus inimigos) como Platão,  Xenofonte,  Aristóteles,  Sócrates e  Plutarco e graças a estes homens podemos também ter acesso a essa cultura.
              Esparta foi uma cidade que se destacou por suas atividades militares. A cidade de Esparta foi fundada no século IX a C pelo povo dório que penetrou pela península em busca de terras férteis. O aumento populacional fez com que os espartanos buscassem a ampliação de seu território através de guerras. No final do século VIII aC, os espartanos conquistaram toda a planície da Lacônia.
          Em Esparta a sociedade era  dividida em camadas sociais onde havia pouca mobilidade. A sociedade estava composta da seguinte forma:
  **Esparcíatas: eram os cidadãos de Esparta. Filhos de mães e pais espartanos, haviam recebido a educação espartana. Só os esparcíatas tinham direitos políticos.
  **Periecos: eram pequenos comerciantes e artesãos. Moravam na periferia da cidade e não possuíam direitos políticos. Não recebiam educação, porém tinham que combater no exército, quando convocados. Eram obrigados a pagar impostos.
 **Hilotas: levavam uma vida miserável, pois eram obrigados a trabalhar quase de graça nas terras dos esparcíatas. Não tinham direitos políticos e eram alvos de humilhações e massacres.
            Os cidadãos espartanos eram condenados a uma existência de privações na maior parte de suas vidas, estavam submetidos ao serviço militar. As mulheres espartanas eram preparadas fisicamente para se tornar mães de espartanos sadios. Praticavam ginástica e participavam de jogos esportivos. Gozavam de maior liberdade que as demais mulheres do mundo grego, o que se explica pela freqüente ausência do homem e pela necessidade de administrar o patrimônio familiar.